Mercado de privados: como funciona o setor fora da bolsa
Dec 6, 2023
Composto por diversos tipos de ativos e com grande potencial de exponencialidade, o mercado de privados – composto por modalidades como private equity, venture capital, equity crowdfunding e mais – se encontra fora da bolsa.
Por que é importante: o mercado de privados passa por um processo de disseminação e democratização no Brasil, atraindo mais atenção de investidores com capital mais limitado, uma vez que super-ricos fazem parte desse setor há mais tempo.
Tudo o que você vai aprender neste blog:
O que é e como funciona o mercado de privados?
Quais as diferenças em relação ao mercado público?
Conheça o private equity e o venture capital
Outros tipos de ativos
Diversificação de portfólio com privados
O que é e como funciona o mercado de privados?
As transações no mercado de privados são realizadas diretamente entre investidores e empresas.
Em detalhes: ao contrário das empresas listadas em bolsa, as companhias desse setor enfrentam menos regulamentações e exigências de divulgação de resultados.
O valor das empresas privadas é subjetivo, enquanto o das companhias públicas é definido pelo mercado.
Com o longo prazo em foco, as companhias são capazes de implementar com mais calma uma estratégia de sucesso e bem estruturada, sem ter que lidar com a oscilação diária do mercado financeiro e com a reação a divulgação de seus documentos trimestrais.
Isso proporciona maior agilidade nas decisões e menos burocracia.
Os dados: Brasil recebeu quase R$ 2 bilhões em investimentos de venture capital – um dos ativos do mercado privado – no 3° trimestre de 2023, em 62 rodadas.
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Quais as diferenças em relação ao mercado público?
Panorama geral: o nível de transparência entre o mercado de privados e públicos têm papel importante na sua diferenciação.
Companhias públicas precisam prestar contas regularmente aos investidores e órgãos reguladores. Em linhas gerais, são informações sobre demonstração de resultados, balanços patrimoniais, fluxo de caixa, entre outras.
No mercado público, os resultados requeridos pelas empresas e investidores tendem a ser mais imediatistas.
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Conheça o private equity e o venture capital
Ambos os tipos de investimento privado focam na captação de recursos para financiar o crescimento de empresas privadas.
O private equity procura por empresas mais maduras e consolidadas em seu setor, enquanto o venture capital mira em startups, ou seja, negócios em fase inicial de maturação (e normalmente com um cunho tecnológico).
Essas modalidades têm atraído cada vez mais a atenção de investidores em busca de oportunidades lucrativas e inovadoras.
No entanto, é importante esclarecer que, nesse universo de alto potencial de crescimento, existem riscos significativos que podem resultar em resultados desfavoráveis e prejuízos.
Dando o zoom: a interação entre o private equity e venture capital, que combina a inovação das startups e o crescimento de empresas mais maduras, está dando uma nova forma aos mais diversos setores da economia brasileira.
O agronegócio, por exemplo, vem se beneficiando dos impactos da tecnologia desenvolvida pelas agtechs, colecionando diversas dores do mercado e otimizando a produtividade.
Outros tipos de ativos
O mercado privado é composto por outros ativos, além do private equity e venture capital. Entre eles, podemos citar o investimento anjo e equity crowdfunding – outros tipos de capital de risco.
O investimento anjo – que envolve investidores com mais experiência – é uma das principais fontes de capital das empresas mais jovens, contribuindo não só de forma financeira, mas também compartilhando networking e experiência.
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No equity crowdfunding, são recolhidos aportes (contribuições individuais de várias pessoas) por meio de uma plataforma online, permitindo que empresas – ou projetos – consigam financiamento sem recorrer a grandes investidores ou instituições financeiras tradicionais.
Diversificação de portfólio com privados
Por ter baixa correlação com outros ativos na carteira e não sofrerem tanto com as oscilações do mercado em geral – por conta do foco no longo prazo – são boas alternativas para manter o patrimônio protegido.
Isso traz uma estabilidade importantíssima para portfólios de investimentos que tenham uma porcentagem reservada aos investimentos privados, sendo um diferencial para manter a carteira segura mesmo em tempos conturbados.
Em perspectiva: ao contrário das ações, onde qualquer pessoa pode comprar um pedaço de empresas listadas publicamente, os privados permitem acesso a negócios com alto potencial de crescimento e retorno, que normalmente não estão disponíveis para o público em geral.
É importante ressaltar que todos os tipos de investimento citados acima precisam ser analisados de acordo com cada perfil e objetivo do investidor.
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Publicado por Equipe Dealboard by DXA.