Mercado de privados: os primeiros passos para começar a investir
Oct 10, 2023
O mercado de privados segue rumo à democratização para os investidores de varejo ao redor do mundo.
Por que é importante: começar a investir em privados exige um certo conhecimento do setor e dos tipos de ativos que fazem parte dessa modalidade, além de suas especificidades.
Acompanhe abaixo os primeiros passos para investir no mercado de privados:
Entendendo o mercado
Private equity e venture capital
Benefícios e riscos
Como investir
Entendendo o mercado
Panorama geral: uma das principais características do mercado privado é que ele não faz parte da bolsa de valores. Ou seja, investir em privados é investir fora da bolsa.
Nesse setor, ao contrário das empresas públicas, as companhias privadas não têm a mesma obrigação de divulgar relatórios e outras informações publicamente, de forma regular.
Elas fazem isso diretamente para seus investidores, normalmente em constância e menor nível de detalhes quando comparada às empresas de capital aberto.
O foco dessa modalidade é conquistar rendimentos acima da média, no médio e longo prazo. Ela não foca em resultados imediatistas, como acontece em outros investimentos.
Por conta dessa estruturação, empresas privadas conseguem trabalhar com mais calma e desenvolver bem sua estratégia, sem precisar se preocupar com a volatilidade diárias do mercado.
Os números: segundo o Sling Hub, plataforma de dados de startups, essas companhias brasileiras captaram US$ 413 milhões em setembro, o segundo melhor resultado de 2023.
Esse valor é 47% maior do que os aportes de venture capital registrados no mesmo período em 2022.
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Private equity e venture capital
Em detalhes: esses dois tipos de investimentos do mercado privado são bem conhecidos. Ambos são similares, mas se diferem.
O private equity é focado em empresas mais maduras, onde uma gestão especializada visa otimizar a eficiência e valor do negócio.
Já no venture capital, a ênfase está em startups inovadoras. Apesar de apresentarem riscos mais elevados, o potencial de retorno é bem mais expressivo.
Tanto o private equity quanto o venture capital são capazes de entregar retornos acima da média, por conta do potencial promissor dos negócios investidos.
Outros dados: comparando historicamente, ao longo de 20 anos, o private equity rende três vezes mais do que o S&P 500, segundo um estudo da Cambridge Associates.
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Benefícios e riscos
Em paralelo ao potencial de bons rendimentos aos investidores, os investimentos privados também carregam alguns riscos que precisam ser compreendidos antes de investir pela primeira vez nesses ativos.
A falta de liquidez, a depender do objetivo do investidor, por estar atrelada a prazos de maturação mais longos, pode "prender" o dinheiro aportado por vários anos.
É importante que o investidor tenha consciência de que este capital não deverá ser resgatado até seu prazo de vencimento.
Além disso, as startups podem enfrentar dificuldades de crescimento ou até mesmo falência.
Os benefícios: por serem negociados fora da bolsa, os choques de curto prazo geralmente não afetam significativamente os resultados finais de investimentos como private equity ou venture capital.
Fatores como a possibilidade de acesso a novos mercados e acompanhamento e suporte do investimento também merecem ser mencionados.
Além disso, a carteira de investimentos diversificada com privados conta com uma boa relação de risco/retorno, que proporciona resiliência e estabilidade.
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Como investir
Hoje em dia, as formas mais tradicionais de se investir em private equity e venture capital é através de um fundo de investimento em participações (FIPs) ou de forma direta.
É importante contar com a orientação de especialistas para investir nesse mercado.
A Dealboard conta com profissionais com mais de 20 anos de experiência em privados.
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Quero começar a investir no mercado de privados
Publicado por Equipe Dealboard by DXA.