O poder disruptivo das startups latino-americanas no mercado de privados
Sep 8, 2023
Ao longo dos últimos anos, temos notado o fortalecimento de startups latino-americanas no mercado como um todo e, por consequência, grandes investimentos de venture capital também ganham destaque.
Todo esse contexto é marcado por importantes inovações tecnológicas, as quais solucionam diversas dores de consumidores e revolucionam setores.
Entenda melhor a potência das startups e do venture capital na América Latina:
Mercado de privados na América Latina
O potencial disruptivo dessa região
Entendendo a relevância do venture capital
Mercado de privados na América Latina
De fato, há uma consolidação digital na região, impulsionada pela pandemia do Covid-19, que serviu como um catalisador da transformação digital em diversos setores ao redor do mundo – principalmente o financeiro.
Com o apoio do venture capital, as startups conseguiram desenvolver produtos e tecnologias únicas que, apesar da notável representatividade e evolução que já possuem, ainda podem ser utilizadas para otimizar outros processos e mercados.
Centenas de milhões: prova desse potencial disruptivo no setor financeiro do Brasil é o aumento dos investimentos em fintechs, no segundo semestre deste ano.
Essas startups levantaram US$ 108,5 milhões em agosto, praticamente metade de tudo que foi captado no primeiro semestre.
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Apesar dos avanços já alcançados, ainda há muito a ser explorado na parte tecnológica e criação de valor a longo prazo na região. Atualmente, as empresas de tecnologia contribuem com apenas 1,5% do PIB, revelando um potencial considerável para expansão.
Se as empresas de tecnologia da América Latina conseguissem alcançar um patamar semelhante ao dos Estados Unidos, poderiam adicionar até US$ 3,2 trilhões em valor econômico da região nas próximas décadas, segundo a Atlantico.
O potencial disruptivo dessa região
Dado que o mercado financeiro da América Latina enfrenta desafios significativos e ineficiências a serem melhoradas – como foi contextualizado anteriormente – essas startups têm como objetivo proporcionar soluções inovadoras para atender às crescentes necessidades da região.
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Nos países emergentes, onde as preocupações dos consumidores muitas vezes são mais urgentes do que em nações desenvolvidas, a consolidação dessas empresas como agentes disruptivos oferece um potencial de transformação e retorno ainda mais expressivo.
Explore mais o mercado privado:
Um exemplo de sucesso no Brasil é o Nubank. Onde cinco grandes bancos controlavam 80% do mercado, o banco digital prosperou ao adotar medidas como desburocratização, digitalização completa e democratização do sistema bancário.
Após receber aportes de diferentes fundos de venture capital, crescendo exponencialmente, hoje o Nubank possui mais de 80 milhões de clientes – cerca de quatro vezes mais do que em 2020 – e suas ações já registraram um impressionante aumento de 104% em 2023, até o momento.
A fintech já é um dos bancos mais valiosos da América Latina e o quarto maior em número de clientes no Brasil, ultrapassando até mesmo os bancos tradicionais.
Entendendo a relevância do venture capital
À medida que os investidores de venture capital continuam acompanhando de perto essas empresas, podemos observar uma onda de inovação e transformação no setor financeiro latino-americano como um todo.
Captação em 2023: as startups brasileiras receberam US$ 778,1 milhões nos primeiros seis meses do ano, segundo a Distrito.
Ao considerar tudo isso, pode-se afirmar que o Brasil e a América Latina oferecem valiosas lições para concorrentes internacionais, especialmente em estratégias de marketing, expansão de mercado, aprimoramento da experiência do cliente e desenvolvimento de estratégias.
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Publicado por Equipe Dealboard by DXA.