Como o venture capital e as fintechs ajudam a revolucionar o mercado de privados
21 de set. de 2023
Impulsionados pela transformação digital dos últimos anos, o venture capital e um dos seus principais segmentos, as fintechs, têm protagonizado grandes negociações no mercado de privados brasileiro.
Por que é importante: com o suporte do venture capital, as fintechs conseguem otimizar o desenvolvimento de suas tecnologias e produtos disruptivos.
Veja como a união entre venture capital e fintechs vem se destacando:
Venture capital e fintechs
Cenário atual dessas empresas
Como o venture capital dá suporte às startups de finanças?
Fintechs brasileiras no cenário global
Venture capital e fintechs
Panorama geral: o venture capital é um tipo de investimento alternativo, inserido no mercado de privados, que foca em startups jovens, com grande potencial tecnológico em seu setor.
Com a contribuição para os avanços no setor financeiro – exemplificado pelo pix, open finance e open banking –, além da ampliação da participação de pessoas sem acesso a serviços bancários, as fintechs alcançaram outro patamar.
Nos seis primeiros meses do ano, as startups brasileiras captaram US$ 778,1 milhões.
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Em detalhes: fintechs são startups que usam tecnologia para oferecer serviços financeiros inovadores a seus clientes.
Elas oferecem soluções como serviços bancários, pagamentos móveis, investimentos, crédito, gestão financeira e muito mais.
Por conta das ineficiências e problemas do mercado financeiro latino-americano, essas startups conseguem proporcionar soluções inovadoras, se consolidando como agentes disruptivos na região.
Cenário atual dessas empresas
Em perspectiva: países emergentes, onde os desafios dos consumidores frequentemente se destacam mais do que em nações desenvolvidas, a ascensão das fintechs aumenta consideravelmente o potencial de transformação e lucratividade.
Apenas em agosto deste ano, as fintechs captaram US$ 108,5 milhões.
Os pagamentos eletrônicos, foco de algumas dessas companhias, devem avançar 82% até 2025.
O que temos visto: um exemplo de peso que ilustra perfeitamente o atual patamar que as fintechs do Brasil podem ocupar no cenário global é o Nubank.
No Brasil, cinco grandes bancos eram donos de 80% do mercado.
O banco digital inovou e otimizou esse setor, através de um processo de digitalização e democratização do sistema bancário tradicional.
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Até o momento, em 2023, o Nubank já possui mais de 80 milhões de clientes – cerca de 4x a mais do que em 2020.
Como o venture capital dá suporte às startups de finanças?
As startups apoiadas por esse tipo de investimento oferecem oportunidades de trabalho desafiadoras e inovadoras, atraindo profissionais interessados em contribuir para seu desenvolvimento.
Além dos benefícios financeiros, o venture capital também disponibiliza recursos valiosos.
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Os investidores desse segmento são experientes em gestão empresarial, além de contarem com uma ampla rede de contatos, permitindo que as startups acessem parcerias estratégicas.
Esses recursos não apenas aceleram o crescimento dessas companhias, mas também ajudam a superar desafios enfrentados em estágios iniciais, como a falta de experiência na gestão de negócios e escassez de recursos.
Fintechs brasileiras no cenário global
O Brasil vem trilhando um caminho de sucesso no que diz respeito à democratização do mercado financeiro como um todo.
De 2020 até agora, o país passou a utilizar um dos métodos de pagamento mais eficientes e modernos, o PIX.
Em paralelo, o ecossistema de fintechs segue progredindo, reforçado por players como Nubank, C6, Pismo, Nomad e muitos outros.
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Em termos de inovação, o Brasil se destaca como o mercado mais avançado da região, enquanto outros países da América Latina ainda estão explorando maneiras de acelerar a digitalização e aprimorar a cadeia de valor por meio da tecnologia.
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Publicado por Equipe Dealboard by DXA.