Private equity: o que esperar desse investimento privado em 2024?
29 de jan. de 2024
Depois de um ano repleto de desafios, o private equity tem boas perspectivas para 2024. Com a economia global se recuperando, os investidores estão atentos às oportunidades que este setor oferece – principalmente por conta da queda gradual das taxas de juros.
Por que é importante: a busca por retornos mais elevados impulsiona e aquece o aumento do interesse em investimentos alternativos, inclusive em private equity e venture capital, com empresas buscando capital para otimizar sua expansão e inovações.
Confira os seguintes tópicos neste blog:
Retrospectiva do private equity
Expectativas para 2024
Os setores mais aquecidos atualmente
Retrospectiva do private equity
Panorama geral: as dificuldades não se reservaram apenas ao Brasil. Os Estados Unidos, por exemplo, permitiu que mais firmas listassem suas ações na bolsa – medida que visa não só captar mais recursos, mas também fortalecer sua posição de negociação em meio às adversidades do mercado.
Em detalhes: ainda assim, houve uma escassez de oportunidades para ofertas públicas iniciais (IPOs, em inglês) e um ambiente pouco dinâmico para a negociação de ativos.
O desafio cresce quando surge a urgência de encontrar saídas para os investimentos, tornando o acúmulo de capital uma “preocupação”.
Os dados: conforme demonstram os números da S&P Global Market Intelligence, o setor conta com um acúmulo de US$ 2,59 trilhões em caixa, o que evidencia as complicações para encontrar opções de saída de investimentos e abrir espaço para investir em novos negócios.
Importante você ler | Entenda as classificações Ultra High Net Worth (UHNW) e High Net Worth (HNW), comuns no mercado privado e Family office: o que é e como funciona esse serviço?
Expectativas para 2024
O que vem por aí: esse aumento no capital revela o sucesso das gestoras em preservar ativos e tomar decisões estratégicas.
Entre elas, estratégias secundárias, em que um private equity acaba vendendo participações para outro – pouco comum no mercado brasileiro.
Dando o zoom: outra alternativa são as transações estruturadas, como uma espécie de operação de dívida, que garante pagamentos adicionais em caso de desempenho excepcional.
Além disso, sobressaem-se as separações corporativas, envolvendo aquisições de linhas de negócios de grandes corporações por parte das gestoras de private equity.
Os setores mais aquecidos atualmente
O que temos visto: o setor de private equity é moldado pela dinâmica entre investidores que buscam por ganhos expressivos, através de empresas promissoras, que procuram por capital para alavancar suas iniciativas de expansão e inovação.
Perspectiva geral: setores como tecnologia e energia renovável chamam mais atenção atualmente.
A tecnologia, impulsionada pela transformação digital e das inovações disruptivas – como inteligência artificial (IA) –, continua a ser uma das favoritas para investimentos.
A crescente ênfase na sustentabilidade e nas fontes de energias renováveis posicionam o setor de energia como um campo promissor para investimentos que buscam alinhar um bom retorno financeiro com responsabilidade ambiental.
Mais números: em comparação com o segundo trimestre de 2022, os investimentos em private equity avançaram 7%, de R$ 4,2 bilhões para R$ 4,5 bilhões.
Leia antes de sair | Investimentos alternativos e mercado privado: qual a ligação entre eles? e O poder disruptivo das startups latino-americanas no mercado de privados
Publicado por Equipe Dealboard by DXA.